Warren e Johnson (1995) observaram que quando homens e mulheres exercem atividade remunerada fora do lar, a demanda de tempo e energia para conciliar obrigações familiares e profissionais é um fator de estresse que pode contribuir para o aumento da ansiedade e sentimento de culpa em relação à educação dos filhos. Além disso, quando o estresse no trabalho enfrentado pelos pais ou pelas mães é elevado, isto influencia diretamente no bem-estar da família, pois contribui para um aumento da frequencia de práticas punitivas e agressivas destes para com os filhos, com maior insensibilidade aos seus problemas conforme Chen, Langer, Raphaelson e Matheus (2004). Conger et AL. (2002). Isto é facilmente observável pelo relato de profissionais que dizem não ter paciência para lidar com seus filhos e quando chegam em casa querem apenas descansar.
Além disso, condições de trabalho influenciam diretamente na vida pessoal e familiar do indivíduo, ou por demandarem o tempo que deveria ser dedicado a vida pessoal ou pelas condições de trabalho que geram estresse.
Deste modo, procurar formas de reduzir o estresse e conciliar vida pessoal e profissional pode ser benéfico aos pais e aos filhos. Pais realmente preocupados com o desenvolvimento e com o bem estar dos filhos deveriam estar mais atentos as suas condições de trabalho e como elas podem impactar negativamente sua família.